As exportações de carne suína caíram em abril. Foram embarcadas 89,7 mil toneladas, 8,8% a menos do que em abril de 2021. As receitas também caíram, foram 16,7% menores, e o faturamento foi de US$ 193,4 milhões na comparação com o mesmo período do ano passado. A retração é um retrato da forte queda das importações chinesas. A afirmação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e as informações estão no site CarneTec.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, disse, em nota, que “as vendas de abril retornaram para patamares próximos de 90 mil toneladas, que é a tendência de desempenho mensal esperada para este ano.”.
Afirmou, na mesma nota, que “as exportações de carne suína do Brasil estão em processo de acomodação de níveis de embarques, se estabelecendo em patamares significativamente superiores às que eram registrados antes da grande disrupção global da proteína, iniciada em 2018 e com efeitos mais sensíveis entre 2019 e 2021.”.
Como a China vem desacelerando as compras de carne suína do Brasil, o setor busca realizar novos negócios com nações da Ásia e América do Sul para amenizar as consequências.
Nos primeiros 4 meses deste ano as exportações da proteína somaram 327,3 mil toneladas. São 7% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, com receitas 16,3% menores, ficando em US$ 692 milhões.
Neste período, a China, que ainda é o maior importador do Brasil, comprou menos 35% e os embarques caíram para 118,6 mil toneladas. Nosso segundo maior destino, Hong Kong, também comprou 34,8% a menos, totalizando 33,8 mil toneladas.
Da Redação