13/05/2022 às 09h14min - Atualizada em 16/05/2022 às 09h25min

Valores da arroba do boi gordo variam entre estabilidade e queda nas diferentes praças

Escalas alongadas até o final da próxima semana e excesso de fêmeas provocaram a estabilidade do mercado bovino nesta quinta-feira (12). Segundo a Scot Consultoria, há relatos de negócios abaixo dos preços referência, mas os volumes são muito pequenos.

O site Notícias Agrícolas diz que o mercado ainda recebe grandes contingentes de animais a pasto, principalmente fêmeas, mas que o primeiro giro de gado confinado deve chegar com força e com preços elevados.

O site também diz que os grandes problemas com a logística por causa do lockdown nos grandes centros consumidores, a queda do yuan frente ao dólar e a suspensão temporária de importação de algumas plantas brasileiras ajudam o país a fazer um movimento para derrubar os preços da carne bovina brasileira.

De qualquer forma, o país é e vai continuar sendo um grande importador da carne brasileira. Ainda assim, esse conjunto de problemas, afeta a agropecuária por aqui. A Scot informa que no Sul da Bahia a arroba do boi perdeu, nesta quinta-feira (12), R$ 1. O mesmo aconteceu em Dourado, no Mato Grosso do Sul.

O site Notícias Agrícolas registra que, nesta quinta-feira, no mercado físico, os preços na praça paulista para a arroba do boi gordo foram de R$ 305,50 à vista e a R$ 307,50 em um prazo de 30 dias.

Já nas praças de Minas Gerais, o preço à vista foi de R$ 282,50 e o a prazo, para 30 dias, de R$ 284,50 a arroba. Em Dourados, Mato Grosso, a arroba foi comercializada a R$ 292,50 à vista e R$ 294.50 para 30 dias e no Sul da Bahia, à vista em R$ 279,50 e a prazo R$ 281,50.

Imposto zero para importação

O decreto presidencial zerando o imposto de importação para a carne bovina não vai refletir na pecuária brasileira. Isso porque, o país importa apenas 2% do que consome.

A região que pode sentir algum impacto é a do Mato Grosso, que faz divisa com o Paraguai. O país tem grande quantidade, qualidade e preços atraentes. O Rio Grande do Sul poderia ser outra região que sentisse o imposto zero para importação por conta da proximidade com dois grandes produtores, Argentina e Uruguai. Eles podiam ser um problema. Mas neste momento, eles não têm tanto produto para vender e os preços não compensam.

 

Da Redação

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