28/04/2022 às 12h00min - Atualizada em 28/04/2022 às 12h00min

Receita do Syngenta Group cresce 26% no 1º tri, para US$ 8,9 bilhões

São Paulo, 28 - O Syngenta Group, gigante na área de insumos agrícolas, teve receita de US$ 8,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 26% ante os US$ 7,1 bilhões registrados em igual período do ano passado, informou a companhia nesta quinta-feira. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 25% na mesma comparação, para US$ 1,9 bilhão. O Syngenta Group, que tem sede na Suíça e controle chinês, é formado pela Syngenta Crop Protection, Syngenta Seeds, Adama e Syngenta Group China. As vendas da Syngenta Crop Protection, de produtos para proteção de lavouras, somaram US$ 4,2 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 25% ante igual período do ano passado. Na Europa, África e Oriente Médio, as vendas foram 8% maiores por causa de preços mais altos, que compensaram os custos. Na América do Norte, houve aumento de 43%. Na América Latina, as vendas cresceram 70% no primeiro trimestre, impulsionadas pela "demanda excepcional", segundo o Syngenta Group. A empresa de agroquímicos Adama registrou vendas de mais de US$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre, alta de 28%. Houve aumento de 47% na América do Norte e de 28% na América Latina. Na China, as vendas da Adama dobraram no primeiro trimestre. "Os preços de venda mais altos compensaram os aumentos nos custos de matéria-prima, logística e energia, bem como os efeitos negativos da moeda", informou a empresa em relatório. Na Syngenta Seeds, de sementes, as vendas aumentaram 15%, para US$ 1,4 bilhão. Na América do Norte, o crescimento foi de 5%. Na América Latina, as vendas dobraram devido às maiores vendas de milho em toda a região. Na China, as vendas cresceram 53%. De acordo com o Syngenta Group, apesar dos efeitos cambiais adversos, das vendas de sementes estáveis e das comercializações de flores 3% menores, os preços mais altos compensam os custos. O Syngenta Group China registrou vendas de US$ 2,4 bilhões, alta de 25% ante o primeiro trimestre do ano passado.

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