Estimativa do banco especializado em agronegócios, Rabobank, prevê crescimento entre 1% e 2% na produção brasileira de carne suína, segundo o site CarneTec. O banco alerta, no entanto, que pode haver mudanças nos números caso haja aumento dos custos de produção ou que a carne bovina se torne competitiva na comparação com as carnes de frango e suína.
O Rabobank avalia que “a produção de carne suína poderia estabilizar-se e, até mesmo, interromper o ritmo de crescimento observado nos anos recentes”. A produção enfrenta um problema de difícil solução, enquanto os custos aumentam os preços caem no mercado atacadista e consumidor.
Ainda assim, a produção brasileira de carne suína cresceu 8,9% em 2021, segundo o Banco. Por outro lado, o crescimento não foi correspondido pelo mercado consumidor. Com isso, as margens do setor estão diminuindo, principalmente para os produtores que trabalham apenas com o mercado doméstico.
O Rabobank diz que “a principal estratégia agora usada para reduzir custos, principalmente para os produtores independentes que estão mais expostos aos aumentos de custos, tem sido o aumento nos abates de fêmeas e a redução na média de peso dos porcos abatidos”.
O CarneTec pontua que “os custos de produção de suínos subiram 9,3% no primeiro bimestre, segundo dados da Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias) da Embrapa divulgados no início do mês”.
Da Redação