A segunda etapa do Projeto de Ampliação de Municípios Integrados ao Sisbi-Poa foi lançada nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Eles pertencem a 9 estados. A partir da adesão, as agroindústrias de carnes, leite, pescados, ovos, mel e respectivos derivados podem comercializar seus produtos em todo o território nacional.
O Projeto orienta tecnicamente os consórcios públicos de municípios que buscam desenvolver seus serviços de inspeção de produtos de origem animal para a inclusão no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, destaca que o modelo de consórcio é o caminho para a ampliação da comercialização desses produtos. "Esse é um sonho para todos os municípios e pequenos produtores brasileiros que sempre encontraram muita dificuldade na comercialização de seus produtos", disse.
Produtores têm que percorrer cinco fases: inscrição, qualificação, capacitação, preparação para adesão e avaliação da equivalência. Os consórcios selecionados vão receber capacitação, orientação técnica e transferências voluntárias para financiamento de veículos e equipamentos de informática.
Na primeira edição, em 2020 e 2021, o Projeto teve a adesão de 12 consórcios públicos. Dez conseguiram obter adesão ao Sisbi-POA. A área beneficiada foi de 175 municípios em seis estados.
O Sisbi-POA conta, agora, com 22 estados, o Distrito Federal, 31 municípios individualmente, 14 consórcios públicos de municípios (contemplando 260 municípios). Atualmente, existem quase 10 mil produtos com o Selo Sisbi circulando no país.
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, disse que o Sisbi-POA dobrou de tamanho nos últimos três anos. "Isso é resultado de decisão política mas também de foco na gestão para a implementação desse sistema", disse.
Ele faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e busca padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a sanidade e segurança alimentar. Para obter a equivalência junto ao Mapa, é preciso comprovar que as medidas de inspeção higiênico-sanitária e tecnológica praticadas permitem avaliar a qualidade e inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura.
Da Redação