Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspenderam a comercialização de 37.809 quilos de feijão e 774 quilos de arroz durante fiscalização no Distrito Federal. O motivo é a baixa qualidade do produto exposto e vendido à população com grãos estragados e impuros, pedras e por divergências quanto às descrições dos produtos nos rótulos e no envasado. Os fiscais também encontraram grãos mofados e carunchados que podem conter micotoxinas que prejudicam a saúde.
Agora, os produtos apreendidos serão submetidos a análises laboratoriais e os responsáveis serão orientados a tomar as providências para resolver o problema durante o processamento. Multas aplicadas podem chegar a R$ 532 mil por lote irregular, após as análises confirmarem a impossibilidade dos grãos para consumo humano.
Foram fiscalizadas 11 redes de supermercados por auditores fiscais do Distrito Federal com reforço de fiscais e auditores de São Paulo. Eles retiram de comercialização produtos que não atendem às normas do Mapa. O resultado da fiscalização é a oferta de produtos que não levam o consumidor a ser enganado, erros ou confusões aos consumidores quanto à qualidade dos grãos.
Os fiscais aplicaram normas do Mapa para a classificação dos alimentos. Um exemplo é o feijão. As classificações legais são tipo 1, tipo 2, tipo 3. Quando o alimento é tipo 1 e dentro da embalagem os fiscais encontram o tipo 2, há clara violação do direito do consumidor e uma tentativa de enganá-lo. As ações também evitam que consumidores desavisados, ao escolherem o produto apenas pelo preço, acabem comprando produtos de baixa qualidade.
“A fiscalização do Mapa seguirá vigilante para garantir a oferta de produtos de boa qualidade à população e evitar o engano aos consumidores. A fiscalização da qualidade do arroz e do feijão é atribuição do MAPA e vem sendo feita com regularidade nos últimos anos. Estão sendo programadas mais fiscalizações em outros estados da federação ao longo do ano de 2022” informou o Coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal do Mapa, Tiago de Dokonal Duarte.
Da Redação.