As exortações de carne de frango brasileiras cresceram 19,7% em janeiro de 2022 na comparação com o mesmo período do ao passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As informações são de Safras & Mercado.
Embarcamos 349,1 mil toneladas este ano e em janeiro passado foram 29,6 mil toneladas. No montando, estão carne in natura e processada.
As receitas também crescem. Elas foram de US$ 616,9 milhões de dólares, contra US$ 434,4 em janeiro de 2021. Um saldo positivo de 42%.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin informa que há pressão de alta do produto no mercado internacional, mas os custos de produção no Brasil são refletidos em preços mais elevados.
Ele disse a Safras & Mercado que “a elevação dos preços da proteína é um fenômeno global. O preço médio das exportações brasileiras neste mês foi 18,6% superior, o que ajudou a diminuir a forte pressão gerada pelos custos do milho e da soja, além de outros insumos que encareceram no mercado brasileiro. O ponto positivo é que, mesmo diante do preço mais caro, a carne de frango brasileira segue fortemente demandada graças a atributos como a qualidade dos produtos e o fato do Brasil ser o único grande exportador livre de Influenza Aviária”.
A China se mantém como nosso maior importador. As compra daquele pais aumentaram em 4,6%, com embarques de 48,3 mil toneladas em janeiro. Mas ele diz que os Emirados Árabes Unidos se tornaram o grande destaque, assumindo o segundo posto como importador do nosso frango. Importou em janeiro 42,8 mil toneladas, número 96,6% maior do que o embarcado no mesmo mês doa no passado.
A União Europeia também se tornou um destaque com aumento de 53%, totalizando a importação de 18,1 mil toneladas. As Filipinas, a Coreia do Sul, e Rússia também dobraram ou até triplicaram as importações de frango.
O diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua diz que “a questão sanitária também está ditando o comportamento do mercado internacional para o Brasil. Países da Europa, Ásia e África vem enfrentando focos da enfermidade e há uma situação crítica instalada, em especial, em nações da União Europeia. Neste quadro, o fato de nunca termos registrado Influenza Aviária no país tem sido um diferencial competitivo, reforçando a posição brasileira como porto seguro para a demanda mundial de carne de frango”.
Da Redação