A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as exportações de carne suína, in natura e processada, ultrapassam o volume exportado em 2020, de 1,02 milhão de toneladas, e alcança o recorde de 1,13 milhão de toneladas em 2021. Um aumento de 11% entre um ano e outro.
A receita também cresceu. Alcançou US$ 2,641 bilhões, com crescimento de 16,4% em relação a 2020. As receitas com a exportação de carne suína naquele ano US$ 2,270 bilhões.
No último mês do ano passado as exportações também bateram recorde. Foram 89,7 mil toneladas, um volume 7,3% superior ao registrado no mesmo período de 2020, com 83,6 mil toneladas. A receita cresceu 0,9%, e US$ 191,53 milhões em valores, contra US$ 189,88 milhões em 2020.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, avalia que “as exportações foram um importante instrumento ao longo do ano de 2021 para minimizar os impactos da histórica alta dos custos de produção. A Ásia continua sendo a principal região compradora de nossa carne suína e deverá permanecer em 2022 como nosso principal parceiro. A Rússia também deverá ser novamente um importante parceiro para o Brasil neste ano que se inicia”.
Mais uma vez, a china é nosso maior importador. Ela comprou 533,7 mil toneladas nos doze meses do ano, volume 3,9% maior que o realizado em 2020. Outros mercados importantes são o Chile, o Vietnã, a Argentina e as Filipinas.
“O status sanitário privilegiado e a confiança dos quase 100 países para os quais exportamos carne suína em 2021 sugerem um 2022 com boas expectativas para as exportações do setor, ainda mais em um cenário em que diversos países concorrentes do Brasil no cenário internacional enfrentam problemas com a peste suína africana e com outros fatores de produção”, analisa Santin.
Da Redação, com ABPA.