Quebra na produção, consumo aquecido e menores estoques mundial e nacional darão suporte aos atuais preços do algodão em pluma em 2022, prevê pesquisadores do Centro de Estudos Avanços em Economia Aplicada (Cepea).
No mercado interno a situação não deve ser diferente. Afinal, com os preços internacionais nos atuais patamares, a elevada desvalorização do Real e boa parte da safra perdida, os valores do produto, os preços devem continuar valorizados, principalmente na entressafra.
Existe expectativa de que a safra 2021/2022 seja bem melhor. Com os atuais volumes de chuva na hora certa, e a semeadura feita na janela correta, vão favorecer as áreas de soja no Mato Grosso, onde se produz a maior quantidade de algodão em pluma do Brasil.
Por outro lado, os produtores enfrentam elevado custo de produção, principalmente dos fertilizantes, um dos principais insumos utilizados da cotonicultura. “Segundo a Conab”, diz o Cepea, “a produção nacional deve somar 2,61 milhões toneladas na temporada 2021/2022, alta de 10,7% frente à anterior e a terceira maior da história”.
Da Redação.