Os preços do café despencaram na quarta-feira (17) e fecharam em forte queda na Bolsa de Nova York. Os contratos mais próximos do arábica caíram mais de 8%, pressionados pelas previsões de chuva nas principais regiões produtoras do Brasil a partir da próxima semana.
Outro fator de baixa foi o avanço da colheita no país. A Cooxupé informou que, até 12 de setembro, 98,9% da safra já estava concluída entre seus cooperados.
Segundo Guilherme Morya, analista do Rabobank, o mercado continua atento ao clima, pois ele será decisivo para a florada e para a safra de 2026. Ele lembra que os estoques globais de café seguem em níveis muito baixos.
No mercado físico, as cotações também caíram. Em Campos Gerais (MG), o arábica tipo 6 recuou 11%, cotado a R$ 2.185 a saca.
Em Guaxupé (MG), a queda foi de 8,40%, com preço de R$ 2.181. Em Franca (SP), a baixa foi de 7,20%, a R$ 2.320,. O cereja descascado também acompanhou as perdas.