A segunda semana de setembro registrou alta nos preços do feijão. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o feijão carioca de melhor qualidade teve valorização devido à baixa oferta nas principais regiões produtoras. O cenário foi reforçado pelo clima adverso, pelo fim da colheita em áreas importantes e por estratégias de armazenamento.
No caso do feijão preto, o mercado mostra recuperação, mas os preços seguem abaixo da média histórica. O Cepea aponta que o suporte vem da retomada pontual da demanda.
Segundo a Conab, a safra nacional 2024/25 deve somar 3,07 milhões de toneladas, queda de 3,9% frente ao ciclo anterior. A redução é reflexo de uma baixa de 5,6% na área cultivada, compensada em parte por um ganho de 1,8% na produtividade.