O governo dos Estados Unidos manteve a tarifa de 50% sobre o café brasileiro. O setor esperava que o produto fosse incluído na lista de isenção, já que não há produção suficiente no país, mas o Brasil não foi classificado como “nação amiga” pelo governo americano.
Segundo o analista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, a taxação é mais política do que econômica. O Brasil fornece cerca de 30% do café consumido nos EUA, e as exportações caíram 75% em agosto em relação ao ano passado.
Com a restrição, o preço médio do café moído nos EUA atingiu recorde em agosto: US$ 8,87 por libra, alta de 20,9% em 12 meses. O Cecafé tenta negociar para que o café entre na lista de exceções, mas ainda não há previsão de mudanças.