Produzir soja no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) é tarefa difícil. O solo arenoso, a baixa fertilidade, a seca e a pressão de pragas tornam o trabalho do agricultor um desafio constante.
Para ajudar, a Latitude Genética investe em pesquisa e criou sementes adaptadas à região. Com centros em Porto Nacional (TO) e Rio Verde (GO), a empresa busca oferecer cultivares que resistam ao estresse hídrico, se adaptem a diferentes tipos de solo e mantenham boa produtividade mesmo em anos de clima ruim.
Entre os lançamentos estão o Latitude Adapta, de ciclo mais longo, indicado para áreas novas ou de seca, e o Latitude Evolui, de ciclo mais precoce, que mostra estabilidade em ambientes difíceis. Os cultivares têm ainda resistência a nematoides, plantas daninhas e doenças, reduzindo custos e perdas.
A empresa também prepara dois híbridos de sorgo para 2026, cultura que cresce como opção na segunda safra. O sorgo resiste melhor à estiagem e pode ser usado para ração, etanol e exportação.
Segundo Murilo Malvaso, gerente da Latitude, a missão é dar segurança ao produtor. “Nosso foco é que cada agricultor tenha materiais confiáveis, capazes de manter produtividade mesmo em cenários difíceis”, afirmou.