O mercado brasileiro de café deve iniciar a segunda semana de setembro com negociações fracas. Mesmo com a Bolsa de Nova York registrando alta e o dólar em queda, produtores preferem cautela e negociam o produto apenas de forma pontual.
Sobretudo, na sexta-feira (5), o dia foi de instabilidade. Em algumas regiões, compradores derrubaram os preços, travando os negócios, principalmente para cafés de qualidade mais baixa. Já no sul de Minas Gerais, houve mais movimentação, ainda que com valores menores.
O café arábica bebida boa ficou entre R$ 2.300 e R$ 2.310 a saca no sul de Minas, e em R$ 2.340 a R$ 2.350 no cerrado mineiro. Já o arábica “rio” tipo 7 foi vendido entre R$ 1.760 e R$ 1.790 na Zona da Mata. O conilon também caiu, sendo negociado entre R$ 1.375 e R$ 1.390 no Espírito Santo.
Na Bolsa de Nova York, o contrato de dezembro/2025 subiu 0,80%, cotado a 376,65 centavos de dólar por libra-peso. O dólar comercial caiu 0,12% e fechou em R$ 5,4082.