A Reunião no Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) realizada pelo Conselho Deliberativo da Política do Café definiu como regras para a liberação de R $ 1,31 bilhão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafe) para suporte aos cafeicultores que perderam as lavoras durante a crise hídrica e, principalmente, nas geadas de julho. Ficou definido que a linha de crédito vai custar 7% de juro ao ano.
Agora, a decisão tem que ser referendada pelo Conselho Monetário Nacional, para disponibilizar essa linha de crédito aos 34 Agentes Financeiros que operam com o Funcafé, de maneira que não haja início de novembro o recurso disponível à disposição dos cafeicultores.
Com essas decisões a Ministério Tereza Cristina atende ao compromisso assumido quando da sua viagem a Minas Gerais de garantia aos cafeicultores medida de apoio nesse momento de crise, em virtude da seca e geada que atingiu como lavouras de café.
Para a recuperação e replantio das áreas afetadas o orçamento deve acompanhar o serviço técnico expedido por Engenheiro Agrônomo acreditado pelo agente financeiro ou pela Empresa Estadual de Assistência Técnica.
Para o financiamento do replantio será exigido o enquadramento no zoneamento de risco climático em áreas que sejam aptas para a atividade cafeeira.
Os limites de crédito variam de acordo com o manejo a ser aplicado na lavoura. Decote, esqueletamento, recepa e arranquio são práticas culturais aplicadas no café, quando ocorre uma injuria na planta (climática, ataque de pragas, envelhecimento da planta etc.).
Da Redação, com Mapa.
