A quarta-feira (13) foi de alta para os preços internacionais do milho na Bolsa de Chicago (CBOT), em movimento sustentado pela valorização da soja. O grão renovou máximas no mercado norte-americano após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduzir a estimativa de área cultivada no país, conforme divulgado no relatório de oferta e demanda da última terça-feira (12).
Segundo análise da Agrinvest, o corte na área da soja acabou refletindo positivamente no milho. No entanto, o cenário para o cereal ainda é de pressão no curto prazo. O USDA elevou a projeção de produção norte-americana para 425 milhões de toneladas, um volume que, segundo a consultoria, exigirá estratégias robustas de armazenagem e escoamento.
Na CBOT, o contrato setembro/25 fechou cotado a US$ 3,74 por bushel (+0,67%), o dezembro/25 a US$ 3,97 (+0,70%), o março/26 a US$ 4,15 (+0,67%) e o maio/26 a US$ 4,25 (+0,59%).
No mercado brasileiro, as negociações na B3 tiveram resultados mistos. O setembro/25 encerrou a R$ 64,84 (+0,14%), o novembro/25 a R$ 66,95 (+0,13%), o janeiro/26 a R$ 69,95 (-0,03%) e o março/26 a R$ 72,90 (-0,41%).
Já no mercado físico, o levantamento do Notícias Agrícolas apontou alta em praças como Castro (PR), Sorriso (MT), São Gabriel do Oeste (MS) e Eldorado (MS). Apenas Cândido Mota (SP) registrou queda no preço da saca, refletindo ajustes regionais na oferta e demanda.
