O site especializado em economia, MoneyTimes acredita que além dos problemas políticos e diplomáticos que mantém o embargo da carne bovina brasileira in natura para a China, o país asiático estaria promovendo uma estratégia comercial.
Para os analistas econômicos da publicação especializada, quando a China decretar o fim do embargo, os preços estarão tão pressionados que, mesmo com a alta que vai ser provocada pela forte demanda, eles vão sair de um valor muito baixo. O que interessa ao comprador.
Lembra que as primeiras informações da presença da doença da vaca louca em Minas e Mato Grosso começaram a circular 2 de setembro. Dia 4, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu as exortações ao obedecer um protocolo sanitário entre os dois países.
Desde então, a arroba do boi gordo perdeu, em média, R$ 25 e hoje está em torno de R$ 280,00.
Se o problema com o país asiático tivesse repetido 2019, quando um caso da doença foi reportado e as exportações suspensas foram retomadas após 13 dias, a arroba não teria perdido tanto valor e o retorno seria a partir de preços adequados. O site lembra que as exortações em setembro foram boas.
Para piorar ainda mais a situação do mercado, ao retornar às importações e provocar uma escalada na retomada dos embarques, além de sair de um patamar de preço muito ruim, vai sofrer uma enxurrada de bois confinados que não ainda não foi vendida que estão estocados.
O embargo começou dia 4 de setembro após o Brasil confirmar dois casos da doença da vaca louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB) em dois animais velhos. Um em Minas e outro no Mato Grosso.
O laboratório da Organização Mundial de Saúde Animal, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), após exames disse que a doença nos dois animais foi por degeneração celular provocado pela velhice e que essa condição não afeta rebanhos.
A doença da vaca louca pode dizimar rebanhos quando ela é encontrada em bovinos novos e que foram contaminados ao consumir ração com proteína animal.
Não é o caso.
Da Redação.