A produção industrial do Brasil caiu pelo terceiro mês seguido, registrando retração de 0,7% na passagem de julho para agosto. Com esse resultado, o setor acumula ganho de 9,2% no ano e de 7,2% nos últimos 12 meses. A indústria ainda está 2,9% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, na pré-pandemia da covid-19, e 19,1% abaixo do nível recorde, registrado em maio de 2011.
Em agosto de 2020 a produção industrial também caiu 0,7%, interrompendo um ciclo de crescimento de 11 meses consecutivos.
O recuo de 0,7% da atividade industrial em agosto, frente ao mês anterior, teve perfil disseminado de taxas negativas, alcançando três das quatro das grandes categorias econômicas e 15 dos 26 ramos pesquisados.
Entre as atividades econômicas industriais que foram fortemente afetadas estão os produtos químicos, com recuo de 6,4%, derivados de petróleo e combustíveis, que perdeu 2,6%, veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 3,1% e farmoquímicos e farmacêuticos. Juntos, caíram 9,3%.
Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos com perda de 4,2%, máquinas e aparelhos elétricos com queda de 2%, e com menor intensidade a borracha e material plástico, o vestuário e acessórios e celulose, papel e os produtos derivados.
O IBGE diz que entre as onze atividades em alta, produtos alimentícios (2,1%), bebidas (7,6%) e indústrias extrativas (1,3%) exerceram os principais impactos positivos em agosto de 2021. Vale destacar também os resultados positivos assinalados pelos ramos de metalurgia (1,1%), de produtos de madeira (3,0%) e de produtos têxteis (2,1%).
Da Redação, com Agência Brasil.