As condições climáticas são as responsáveis pela maior quebra na produção mineira de café, o maior produtor nacional do grão. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o café sequeiro e o irrigado, produziram 34,4% menos do que na safra anterior.
O café sofre, naturalmente, com a sazonalidade. No ano seguinte de uma ótima colheita, a produção cai naturalmente. Os produtores trabalham com essa lógica. Esse ano, eles acrescentam as varrições do tempo e da temperatura.
A Emater Minas indica que a variedade arábica vai produzir menos 21,2% para o sequeiro e 13,2% nas plantações irrigadas. Quinze mil agricultores foram diretamente prejudicados. A redução da safra sai dos 28 milhões de sacas para pouco mais de 18 milhões.
Os entendidos na lavora, dizem que a safra de 2021/2022 a produtividade será maior. Mas o volume colhido será o mesmo da safra atual justamente por causa da bienalidade da lavoura.
Ao site Canal Rural, o assessor especial do café da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, Niwton Moraes, disse: “o efeito de estiagem foi mais forte no sul de Minas Gerais. É possível que o potencial de produção possa ser impactado e também dificilmente podemos esperar um novo recorde como houve em 2020”.
Da Redação, com Canal Rural.