A retomada das exportações de carne bovina para a China continua sem perspectiva ou previsão, segundo nota do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa), informa o site especializado CarneTec.
As exportações estão suspensas desde o dia 4 de setembro após o Ministério confirmar dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), ou doença da vaca louca, registrados em Minas e no Mato Grosso, para o cumprimento de um protocolo sanitário subscrito pelos dois países.
O protocolo fitossanitário diz que em um caso desse, a suspensão é automática. Ele foi assinado após um caso da doença em 2019. À época, as exportações ficaram suspensas por 13 dias. Desta vez, o mercado aguarda há 26 dias.
Em um trecho da nota, o Mapa diz que “nesse mesmo protocolo, não estão definidos os passos para a retomada do comércio. Assim, da forma como está acordado hoje, a decisão cabe à China”.
A China solicitou e recebeu documentos sobre os casos e está na fase de análise. O Ministério da Agricultura brasileiro solicitou reunião para discutir o assunto, que será agendada após o país asiático concluir análise.
A nota afirma que “o Brasil foi totalmente transparente com as autoridades sanitárias chinesas, informando da possibilidade de EEB antes mesmo da confirmação oficial pelo laboratório canadense. Desde então, temos atendido pronta e tempestivamente todos os pedidos de informação que nos são dirigidos” e que tem “acompanhado de perto e com preocupação a situação dos frigoríficos brasileiros”.
Os produtores e traders brasileiros esperavam o retorno das exportações num período mais curto e célere. Eles tinham essa confiança devido a forma e rapidez com que o assunto foi tratado e sanado em 2019.
Da Redação.