O café robusta brasileiro opera na casa dos R$ 800,00 a saca de 60 quilos desde 24 de setembro. Na terça-feira (28), fechou em R$ 822,58 a saca, um salto de R$ 40,47 por saca, ou 5,2% a mais. Está e a máxima da série histórica aferida pelo indicador Cepea/Esalq/Usp desde 2001.
A cotação do dia 28 comparada a do dia 21 tem uma diferença bastante expressiva: R$ 131,57 a saca de 60 quilos ou 19% maior. Segundo colaboradores do Cepea, o impulso vem da maior procura interna, da retração de vendedores e das valorizações do dólar e dos futuros da variedade.
Preços próximos a esse apenas o recorde nacional registrado dia 11 de novembro de 2016 quando a saca foi comercializada a R$ 911,10. Para o arábica, as cotações domésticas também foram impulsionadas por ganhos externos e do dólar nos últimos dias, informa a assessoria de imprensa do Cepea.
Ainda assim, os vendedores negociam poucos lotes receosos em relação aos resultados da safra 2022/23. Essa insegurança e cautela também é visto em relação ao robusta. Na verdade, a posição do mercado reforça a sustentação dos atuais preços. Nessa terça, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 fechou a R$ 1.146,61 a saca de 60 quilos, uma elevação de R$ 83,21 por saca. Um salto de 7,8% frente à terça (21) anterior.
Da Redação