O mercado brasileiro de soja começou a semana de forma morna, sem grandes variações nas cotações e com negociações em ritmo lento. De acordo com o consultor Rafael Silveira, da Safras & Mercado, a leve alta do dólar e o disparo do óleo de soja em Chicago não foram suficientes para impulsionar significativamente os preços no Brasil. “Houve alguma oscilação, mas sem força para alterar o cenário”, afirmou.
Os prêmios permaneceram firmes, mas o volume de vendas foi considerado baixo, contrastando com a movimentação intensa registrada na sexta-feira anterior. “Hoje o mercado deu uma parada, sem novidade no front comercial”, explicou o analista.
Entre os destaques, apenas Paranaguá (PR) apresentou leve valorização, subindo de R$ 135 para R$ 135,50. Nas demais praças, os preços ficaram estáveis ou recuaram, como em Dourados (MS) e Rio Verde (GO), onde houve queda de R$ 1 por saca.
Com isso, os preços da soja permaneceram estáveis na maioria das principais praças do país nesta segunda-feira, 16. Em Passo Fundo (RS), a saca seguiu cotada a R$ 131; em Santa Rosa (RS), R$ 132; e no porto de Rio Grande (RS), R$ 136. No Paraná, Cascavel manteve o valor de R$ 129, enquanto Paranaguá teve leve alta, passando de R$ 135 para R$ 135,50. No Centro-Oeste, Rondonópolis (MT) continuou em R$ 118, e houve queda de R$ 1 em Dourados (MS) e Rio Verde (GO), ambas recuando de R$ 120 para R$ 119.
Na Bolsa de Chicago, a soja encerrou o dia com leve valorização, puxada pela disparada do óleo de soja. A alta reflete o anúncio do aumento no mandato de biocombustíveis nos Estados Unidos para os anos de 2026 e 2027. No entanto, previsões climáticas favoráveis e dados fracos de esmagamento limitaram os ganhos.
No câmbio, o dólar caiu 0,96% e fechou o dia em R$ 5,4871 na venda. A moeda oscilou entre R$ 5,4851 e R$ 5,5375 ao longo do dia, refletindo o humor do mercado internacional e a agenda econômica doméstica.