Os contratos futuros de milho encerraram a sessão desta quinta-feira (29) em queda na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), refletindo o cenário de expectativa por uma produção robusta nos Estados Unidos e na América do Sul. A previsão de ampla oferta global foi o principal fator de pressão sobre as cotações, que também foram influenciadas pelas perdas do petróleo no mercado de Nova York.
Mesmo diante do recuo, o movimento de baixa foi limitado por alguns elementos de suporte. A fraqueza do dólar frente a outras moedas tornou o milho norte-americano mais competitivo no mercado externo, enquanto a demanda internacional apresentou sinais de firmeza.
Exportadores privados dos Estados Unidos relataram ao Departamento de Agricultura (USDA) a venda de 104 mil toneladas de milho para o México e outras 101.096 toneladas para destinos não revelados, ambas com entrega prevista para a temporada 2024/25.
No setor de biocombustíveis, a produção de etanol de milho nos Estados Unidos cresceu 1,9% na semana encerrada em 23 de maio, atingindo uma média de 1,056 milhão de barris por dia, segundo a Administração de Informação de Energia (AIE).
Já os estoques de etanol caíram de 24,9 milhões para 24,3 milhões de barris no mesmo período, recuo de 2,4%. Em contrapartida, as exportações semanais de etanol dos EUA caíram de 94 mil para 66 mil barris, uma retração de 29%.
Na sessão, os contratos de milho com vencimento em julho de 2025 recuaram 4,00 centavos, ou 0,88%, e fecharam cotados a US$ 4,47 por bushel. Já os contratos com entrega prevista para dezembro de 2025 encerraram a US$ 4,41 1/4 por bushel, com queda de 2,25 centavos, ou 0,50%.
