Após quedas, soja abre a sexta-feira com leves altas na CBOT

A projeção para esta sexta-feira é de que os contratos da soja na CBOT encerrem a semana com saldo positivo, após duas semanas seguidas de perdas

- Da Redação, com Notícias Agrícolas
16/05/2025 08h42 - Atualizado há 18 horas
Após quedas, soja abre a sexta-feira com leves altas na CBOT
Foto: reprodução

Os preços da soja começaram esta sexta-feira (16) com pequenas valorizações na Bolsa de Chicago (CBOT), após sofrerem pressões consideráveis nos dias anteriores, especialmente devido ao desempenho do óleo de soja.

Os contratos futuros da oleaginosa registram ganhos entre 0,25 e 2,00 pontos nos primeiros negócios da sessão. O vencimento de julho/25 iniciou o dia com alta de 2,00 pontos, sendo negociado a US$ 10,53 por bushel. Para agosto/25, a cotação é de US$ 10,48 por bushel, com avanço de 1,25 pontos. O contrato de setembro/25 registra valorização de 0,25 pontos, a US$ 10,29 por bushel, enquanto novembro/25 aparece a US$ 10,35 por bushel, com elevação de 0,50 pontos.

A projeção para esta sexta-feira é de que os contratos da soja na CBOT encerrem a semana com saldo positivo, após duas semanas seguidas de perdas. Isso se deve, em parte, à suspensão temporária de tarifas entre China e Estados Unidos, o que renovou as expectativas de uma maior demanda chinesa. No entanto, "a incerteza sobre o formato de um acordo comercial final persiste".

Segundo fontes internacionais, a pressão nos preços observada na sessão anterior veio "após uma queda acentuada no óleo de soja durante a sessão anterior, causada por preocupações com as metas de biocombustíveis dos EUA e preços mais baixos do petróleo bruto".

Ainda conforme informações do exterior, a soja ensaia recuperação após a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) encaminhar à Casa Branca sua proposta para revisão das futuras diretrizes de mistura de biocombustíveis a partir de 2026.

A expectativa, segundo a Reuters, é de que "a EPA deveria propor uma regra que abrangesse 2026 e 2027". A regulamentação anterior estabeleceu os volumes obrigatórios de biocombustíveis em 20,94 bilhões de galões para 2023, 21,54 bilhões para 2024 e 22,33 bilhões de galões em 2025.

 

Notícias Relacionadas »