Coproduto do etanol de milho ganha acesso ao mercado chinês

POR ESTADÃO CONTEÚDO
14/05/2025 17h40 - Atualizado há 10 horas

Brasília, 14 - A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) comemorou, em nota, a abertura do mercado chinês para grãos secos de destilaria (DDG e DDGs, subproduto do etanol de milho) do Brasil anunciada ontem pelos países. Em nota, a Unem afirmou que, com a abertura do mercado chinês, os coprodutos do etanol de milho brasileiro ganham acesso ao "maior mercado de nutrição animal do mundo". "Trata-se de um marco estratégico para o setor de bioenergia e para a internacionalização da cadeia produtiva do etanol de milho brasileiro", disse a entidade em nota.

Segundo a Unem, a China tem demonstrado crescente interesse em soluções sustentáveis para os desafios energéticos e de nutrição animal.

"Os coprodutos do etanol de milho brasileiro atendem a esse novo perfil de demanda, oferecendo alto valor nutricional, regularidade no fornecimento e compromisso com a sustentabilidade", observou a Unem.

O Brasil exportou US$ 190,65 milhões em DDG e DDGs em 2024, sendo Vietnã, Turquia, Nova Zelândia, Espanha e Tailândia os principais destinos. Já a China importou mais de US$ 66 milhões em DDG e DDGS no ano passado, de acordo com dados da aduana chinesa compilados pelo Ministério da Agricultura.

"Estamos diante de uma nova etapa de posicionamento institucional do etanol de milho e seus coprodutos no mundo. A construção dessa relação com a China fortalece nossa presença internacional e sinaliza confiança na qualidade da produção brasileira", disse o presidente executivo da Unem, Guilherme Nolasco, na nota.


Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO
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