17/09/2021 às 16h46min - Atualizada em 17/09/2021 às 16h48min

Preço da soja volta a subir no mercado internacional e aquece negócios

Os vendedores de soja estão de volta ao mercado, informa Safras & Mercados. A recuperação dos preços dos contratos no mercado futuros em Chicago, Estados Unidos, e a valorização do dólar frente ao real provocaram a retomada dos negócios. Com bons preços, as vendas comercializaram as safras atual e a nova.

No Rio Grande do Sul e no Paraná o mercado físico comercializou a saca de 6º quilos a R$ 173,00 contra os R$ 171,00 em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), ela avançou de R$ 171,50 para R$ 172,00 a saca. No Mato Grosso, Rondonópolis, passou de R$ 169,00 para 173,50.

Segundo o site especializado, “os compradores se deslocaram do mercado americano, ainda em função dos problemas logísticos causados pelo furacão Ida, para o Brasil”. O movimento de alta foi geral. Em Paranaguá, a saca subiu R$ 176,00 para R$ 177,00.

Os contratos com vencimento em novembro na Bolsa de Chicago somam alta de 0,74% em sete dias, fechada na quinta-feira (16) à US$ 12,96 por bushel. “Sinais de demanda ainda sustentam as cotações. Mas o mercado perde força com a proximidade da colheita de uma safra cheia nos Estados Unidos, afirma o site.

O câmbio ajuda a manter o preço firme. Com a informação de que o país passa a taxar o IOF acotação aumentou ainda mais nesta sexta-feira (17).


USDA

A previsão para a próxima safra americana é de aumento de produtividade de buchels colhidos por acre. Passa dos 50 buchels para 50,3. “O relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,374 bilhões de bushels em 2021/22, o equivalente a 119,04 milhões de toneladas”, registra o levantamento de Safras & Mercados.

Prevê que ” para a temporada 2020/21, a estimativa para a safra mundial ficou em 363,27 milhões de toneladas. Os estoques de passagem estão projetados em 95,08 milhões de toneladas. O mercado apostava em estoques de 92,5 milhões de toneladas” e afirma que “a produção do Brasil foi mantida em 137 milhões. Já a safra argentina ficou em 46 milhões de toneladas. A previsão para as importações chinesas foi elevada de 97 milhões para 99 milhões de toneladas”.

 

Da Redação.

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