Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que Brasil abateu no segundo trimestre de 2021 o menor volume de bovinos desde 2011. O contraponto fica para o recorde no de abate de suínos e frangos no mesmo período. A informação é do site CaneTec desta terça-feira (14);
Nesse período, o país abateu 7,08 milhões de bovinos. Ou 4,4% a menos do que nesse trimestre de 2020. Um dado, porém, indica que houve alguma recuperação neste ano. Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, o crescimento é de 7,4%.
Uma nota emita pelo IBGE diz que “o resultado mantém a tendência de retenção de fêmeas observada desde o início de 2020: o total de fêmeas abatidas foi de 2,59 milhões, o menor para um segundo trimestre desde 2003”.
Embora o Brasil tenha abatido menos bovinos, exportou mais carne in natura no mesmo período. Segundo o CarneTec, foi o segundo trimestre com maior venda de carne in natura que o pais realizou, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Suínos
O abate de suínos no segundo trimestre deste ano foi recorde desde que o IBGE iniciou a série histórica, em 1977. Foram 13,04 milhões de animais. Alta de 7,6% na comparação com o mesmo período de 2020 e de 2,9% na comparação com o primeiro trimestre deste ano. Para o IBGE, “o resultado recorde das exportações de carne suína in natura, com o pico em junho, ajudou nesse cenário”.
Frango
O frango não fugiu à regra. Também foi recorde e o país abateu 1,52 bilhão de cabeças, mais 7,8% em relação ao segundo trimestre de 2020. Mas os números são 3% menores na comparação com o primeiro trimestre de 2021. O Instituto também comentou: “O desempenho das exportações de carne de frango influenciou positivamente o resultado, já que alcançaram o melhor patamar desde o terceiro trimestre de 2018”.
Da Redação.