A semana começou com o mercado da soja em ascensão, sobretudo nos portos nacionais. O motivo é a valorização do dólar frente ao Real, o que atraiu importadores e estimulou sojicultores a negociar lotes, especialmente os da Safra 2020/21. De acordo com análise dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá subiu 1,76%, alcançando R$ 173,42/saca de 60 kg. Alta também para o indicador CEPEA/ESALQ – Paraná, com alta de 1,25%, chegando a R$ 173,42/saca de 60 kg e R$ 169,73/saca na sexta-feira (10). A moeda norte-americana se valorizou 1,58% no mesmo período, indo para R$ 5,266 na sexta (10).
No caminho contrário ao da soja, a liquidez do milho continua baixa, conforme apontam pesquisadores do Cepea. Isso porque além dos feriados nacional e internacional, na semana passada, o menor ritmo de negócios também se deu por causa da restrição de compradores, que têm expectativa de novas desvalorizações nas próximas semanas. “Nesse cenário os preços do milho seguem em queda, mas esse movimento acaba sendo limitado por preocupações quanto à oferta”, confirma levantamento do Cepea.
Produtores seguem relatando quedas consideráveis na produtividade, o que vem sendo confirmado por dados oficiais. Na parcial de setembro (de 31 de agosto a 10 de setembro), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) caiu 1,3%, fechando a R$ 93,53/saca de 60 kg na sexta-feira (10).
Da Redação