O Brasil registrou um recorde na exportação de carne suína em fevereiro, com 114,4 mil toneladas embarcadas, um aumento de 17% em relação ao mesmo mês de 2024. O faturamento das vendas cresceu ainda mais, 32,6%, chegando a US$ 272,9 milhões, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
As Filipinas se tornaram o principal destino da carne suína brasileira no mês, adquirindo 23 mil toneladas, um crescimento expressivo de 72% na comparação anual. Em contrapartida, a China, que já foi o maior comprador do Brasil, reduziu suas importações em 26,2%, totalizando 19,4 mil toneladas.
Outros mercados também ampliaram suas compras, como Hong Kong (+49,8%), Japão (+61,8%) e Argentina, que registrou um aumento ainda mais significativo de 313,1%. O México, que recentemente renovou seu programa de segurança alimentar, passou a ganhar relevância, importando mais de 2 mil toneladas.
No acumulado do primeiro bimestre, o Brasil exportou 220,4 mil toneladas de carne suína, uma alta de 11,6% em relação ao mesmo período do ano passado, com receita de US$ 510,9 milhões (+26,2%). Segundo a ABPA, o cenário positivo deve se manter ao longo do ano, impulsionado pela demanda de países da Ásia, África e Américas.