O mercado do boi gordo retoma os negócios nesta quinta-feira (2) com cautela e incerteza após nota do Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) nem confirmar ou negar a existência da presença da doença da Vaca Louca em Minas Gerais, segundo informações que circulam desde quarta-feira (1). A nota foi enviada ao site especializado Saras & Mercados.
A nota diz que “como membro da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Brasil adota os procedimentos de vigilância, investigação e notificações recomendadas pela instituição. Casos em investigação são corriqueiros dentro dos procedimentos de vigilância estabelecidos e medidas preventivas são adotadas imediatamente para garantir o controle sanitário. Uma vez concluído o processo em investigação, os resultados serão informados”.
Fernando Iglesias, analista do portal especializado em agronegócios, disse que o mercado praticamente parou quarta-feira. “O mercado esteve envolto em rumores, a começar pela notícia de um caso atípico de EEB (doença da Vaca Louca) que supostamente foi registrado em Minas Gerais, mas não houve a confirmação do MAPA até o momento. O outro aspecto que impactou incisivamente no comportamento do mercado foi a potencial greve dos funcionários do Serviço de Inspeção Animal (SIF). Sem a fiscalização da carne não há exportação, o que por si só já configura um enorme problema para o país. Vale a ressalva que a ANFFA Sindical negou que os profissionais do SIF estão em greve, afirma.
Diante das informações que circulam nas últimas 48h os frigoríficos interromperam as compras em todo o país. Ele diz, no entanto que “resta saber a posição dos frigoríficos quando a situação se normalizar”. O site relata também que em São Paulo a arroba acabou comercializada a R$ 311,00 a arroba a prazo e estável. Em Goiânia, a R$ 298,00, em Dourados (MS) em R$ 311,00, Cuiabá a R$ 303,00 e Uberlândia, Minas, a R$ 309,00.
Da Redação.