As exportações brasileiras de genética avícola, incluindo pintos de um dia e ovos férteis, cresceram 2,8% em 2024, totalizando 27.229 toneladas, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Apesar do avanço no volume embarcado, a receita gerada pelos envios atingiu US$ 238,2 milhões, uma leve retração de 0,8% em relação ao ano anterior.
O México se manteve como o principal destino da genética avícola brasileira, com 9.378 toneladas importadas, embora tenha registrado uma queda de 30,6% na comparação com 2023. Já Senegal ampliou suas compras em 22,1%, atingindo 4.608 toneladas, enquanto a Venezuela teve um aumento expressivo de 521,1%, chegando a 3.909 toneladas. África do Sul e Paraguai completam a lista dos maiores importadores, com 3.459 toneladas (+45,7%) e 2.634 toneladas (-4%), respectivamente.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou que o setor tem se beneficiado do status sanitário do Brasil para atender países que enfrentam desafios sanitários ou buscam reconstituir seus plantéis com genética de alta qualidade. “Neste contexto, novamente o setor fechou o ano com desempenho positivo e boas expectativas para 2025”, afirmou.