31/08/2021 às 10h55min - Atualizada em 31/08/2021 às 11h02min

Índice de confiança do empresário na economia cresce em agosto, diz FGV

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas/Instituto Brasileiro de Economia  (FGV/Ibre) divulgou pesquisa nesta terça-feira (31) que mostra pela quinta vez consecutiva no ano que cresce a confiança dos empresários com a economia brasileira. O índice é 0,5% maior do que o último e em agosto chegou a 102,4 pontos. O maior desde 2013, segundo informações da Agência Brasil.


Foram ouvidos empresários da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Ele varia de zero a 200 pontos e, acima de 100, indica confiança.


Por outro lado, o Índice de Expectativas sofreu um movimento que a FGV chama de “acomodação”, caindo 0,2 pontos percentuais, com 103,7 pontos. Ele vinha crescendo há 4 meses seguidos,


Outro indicador importante para a economia é o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E). Ele continua subindo. Este é o quinto mês de crescimento. Em agosto, ficou em 0,8 ponto batendo em 100,5 pontos. Segundo o Ibre, mesmo desacelerando, ultrapassou pela primeira vez os 100 pontos desde outubro de 2013. Um patamar considerado “neutro”. Em 2013 ele bateu em 100,9 pontos.


A Agência Brasil relata que “os setores de Serviços e de Construção registraram alta da confiança em agosto, mas o da Indústria e do Comércio foram em sentido oposto. Conforme o ICE, em agosto, os movimentos da confiança foram determinados em todos os setores, principalmente pelas oscilações dos índices que refletem a percepção sobre o momento atual. As expectativas em relação aos próximos meses pioraram na Indústria e na Construção e mantiveram tendência de alta no Comércio e nos Serviços”, diz o texto.


Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV/Ibre, diz que o resultado de agosto sugere que a atividade econômica se mantém em aceleração no terceiro trimestre: “As expectativas continuam otimistas, mas pioraram ligeiramente no mês. A combinação de resultados setoriais também parece sugerir uma tendência de acomodação do indicador. Houve recuo da confiança nos setores em que ela girava acima dos 100 pontos e alta nos setores em que a ela estava abaixo deste patamar”.

 

Difusão da Confiança

Sobre confiança, ela cresceu 53% dos 49 segmentos integrantes do ICE. Isso representa um recuo da disseminação na comparação com os 73% do mês anterior. “A queda também foi disseminada por todos os setores, com destaque negativo para a Indústria, que registra alta da confiança em menos de 40% dos segmentos”, aponta o Instituto.


Da Redação.


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