Brasil bate recorde em exportações para o Canadá

Balanço comercial positivo e crescimento sustentado

- Da Redação, com Canal Rural
24/01/2025 09h29 - Atualizado há 5 dias

Em 2024, as exportações brasileiras para o Canadá atingiram um recorde histórico de US$ 6,3 bilhões, representando um aumento de 9,44% em relação a 2023 (US$ 5,7 bilhões), segundo dados da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC).  Este resultado demonstra uma tendência de crescimento constante desde 2016, com um aumento de 167% em relação aos US$ 2,36 bilhões exportados naquele ano.

 

Os principais produtos exportados foram ouro, alumina calcinada, açúcar de cana e aviões.  Considerando o percentual de crescimento em relação a 2023, os destaques foram transformadores dielétricos (359%), cobre (126%) e café verde (110%).  Hilton Nascimento, diretor comercial da CCBC, atribui o sucesso a um trabalho conjunto entre instituições, governos brasileiro e canadense, visando fomentar novos negócios. Desde o ano 2000, o crescimento acumulado das exportações supera os 1.000%.

 

A balança comercial bilateral registrou um saldo positivo recorde para o Brasil de US$ 3,53 bilhões, um aumento de 47,4% em comparação a 2023 (US$ 2,39 bilhões). O comércio total entre os dois países em 2024 somou US$ 9,1 bilhões, próximo aos US$ 9,14 bilhões de 2023.  A redução nas importações brasileiras do Canadá (de US$ 3,37 bilhões para US$ 2,78 bilhões) contribuiu para o superávit, possivelmente influenciada pela alta do dólar e consequente desvalorização do real.

 

Os principais produtos importados pelo Brasil foram cloreto de potássio, turborreatores, plásticos e aviões.  O maior crescimento nas importações foi observado em outras turbinas a gás (378%), helicópteros (195%) e nióbio (191%).

 

A CCBC prevê um futuro ainda mais promissor para 2025, com uma agenda de encontros e iniciativas para fortalecer e ampliar os negócios entre Brasil e Canadá, abrangendo áreas como inteligência artificial, alimentos e bebidas, mineração, Indústria 4.0, inovação em saúde, tecnologias limpas, transição energética, educação executiva e economia criativa.

 

 

 
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