Foto: reproduçãoO mercado brasileiro de soja registrou uma quinta-feira (9) com quedas nos preços tanto no mercado interno e nos portos. A desvalorização foi alinhada com a queda do dólar e alguns momentos de alta na Bolsa de Chicago, resultando em movimentações reduzidas por parte dos agentes do mercado, que aguardam o relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), programado para ser divulgado nesta sexta-feira (10).
Os preços da soja caíram em diversas regiões do Brasil. Em Passo Fundo (RS), o preço da soja caiu de R$ 132 para R$ 131. Na Região das Missões (RS), a queda foi de R$ 133 para R$ 132. No Porto de Rio Grande (RS), o preço passou de R$ 141 para R$ 140, enquanto em Cascavel (PR), o valor foi de R$ 129 para R$ 128. No Porto de Paranaguá (PR), a queda foi de R$ 137 para R$ 136, e em Rondonópolis (MT), o preço caiu de R$ 117,50 para R$ 117. Já em Dourados (MS), a soja caiu de R$ 122 para R$ 120, e em Rio Verde (GO), de R$ 121 para R$ 118.
Chicago
Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com uma leve alta, em meio a uma volatilidade moderada e uma recuperação técnica no final do dia. O mercado segue atento às possíveis atualizações no relatório do USDA, que pode trazer revisões nas estimativas de safra e estoques de soja para a temporada 2024/25. Analistas projetam uma redução nas projeções de safra americana e nos estoques finais de soja, com a estimativa para os estoques de soja dos EUA caindo de 470 milhões de bushels para 454 milhões de bushels. A expectativa também é de uma leve redução na estimativa da safra americana, passando de 4,461 bilhões de bushels para 4,451 bilhões de bushels.
Câmbio
O dólar comercial fechou a sessão em queda de 1,10%, sendo negociado a R$ 6,0423 para venda e R$ 6,0403 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana variou entre a mínima de R$ 6,0353 e a máxima de R$ 6,1211, influenciando diretamente os preços da soja no Brasil.
O mercado de soja segue atento às movimentações do câmbio, aos relatórios do USDA e à dinâmica interna do país, com projeções que podem impactar os preços da commodity nos próximos dias.
