As exportações do agronegócio brasileiro atingiram um novo marco histórico em julho de 2024, alcançando US$ 15,44 bilhões, o maior valor registrado para o mês e o mais alto do ano até agora. Esse resultado representa um crescimento de 8,8% em relação aos US$ 14,20 bilhões exportados em julho de 2023.
Os principais produtos que impulsionaram esse desempenho incluem soja, carnes, café, açúcar e produtos florestais, que juntos responderam por 82,5% das exportações do agronegócio em julho. A soja em grãos teve como principal destino a China, reafirmando o país como maior mercado para o produto brasileiro. As exportações de carnes também tiveram destaque, com um aumento expressivo de 19,2%, especialmente na carne bovina, que registrou um faturamento de US$ 1,14 bilhão, um crescimento de 34,0% em relação ao ano anterior.
O bom desempenho do setor foi reforçado por estratégias governamentais de expansão de mercados e fortalecimento das relações comerciais. "O desempenho excepcional da balança comercial do agronegócio em julho é um reflexo claro da dedicação de toda a equipe do Mapa, sob a liderança do Ministro Carlos Fávaro. Continuaremos focados em manter essa trajetória de crescimento, buscando novos recordes e solidificando o Brasil como líder global no agronegócio", afirmou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária.
De janeiro a julho de 2024, as exportações totalizaram US$ 97,80 bilhões, marcando um novo recorde histórico para o período e representando um aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024, as exportações do agronegócio somaram US$ 167,41 bilhões, evidenciando um crescimento de 3,2% em relação aos 12 meses anteriores.
Além das exportações, as importações de produtos agropecuários também cresceram em julho, com um aumento de 25,4%, alcançando US$ 1,74 bilhão. Esse crescimento inclui não apenas produtos agropecuários, mas também insumos essenciais para a produção, como fertilizantes e nutrição animal, que registraram aumentos de 22,5% e 12,4%, respectivamente.