As exportações brasileiras de carne suína em julho deverão "superar consideravelmente" 100 mil toneladas, conforme estimativas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgadas na quarta-feira, 24, Dia do Suinocultor. Até o dia 21 deste mês, o Brasil já havia exportado 89 mil toneladas.
“O mercado internacional está com demanda elevada por carne suína. Parte disso decorre da retração das exportações europeias, atuais líderes mundiais no setor. Neste contexto, boas oportunidades foram abertas para o Brasil, que se apresentou como parceiro com capacidade de apoiar este fluxo”, afirmou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
No primeiro semestre de 2024, as exportações brasileiras de carne suína registraram um aumento de 4,1%, atingindo o recorde de 613,7 mil toneladas. A ABPA projeta que as exportações de carne suína podem alcançar 1,3 milhão de toneladas em 2024, superando o recorde de 1,2 milhão de toneladas do ano passado.
Eventos internacionais, como o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), que ocorrerá entre 6 e 8 de agosto em São Paulo, são vistos como oportunidades para fechar novos negócios. A ABPA, organizadora do evento, espera a presença de centenas de traders e clientes internacionais, além de empresas de varejo e atacado, que deverão negociar novos embarques para os mais de cem destinos da carne suína brasileira.
“O suinocultor é a base de toda a produção suinícola do país. Grande parte do bom desempenho que devemos registrar neste mês é resultado do empenho desses produtores na preservação da biosseguridade e na atenção total à qualidade, que tem permitido ao país avançar ano após ano. É o alicerce deste grande setor que terá no SIAVS uma série de oportunidades de novos negócios e de investimentos”, destacou Santin.