O estado de Santa Catarina fechou o primeiro semestre de 2021 com recorde nas exportações de carne de frango e carne suína. Em recita, os embarques alcançaram faturamento de mais de US$ 1,5 bilhão, crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período de 2020. Em volume, as vendas foram de mais de 775,6 mil toneladas de carnes. Os principais compradores foram Arábia Saudita, Japão, Chile, China e Filipinas, países que registraram altas nas compras dessas proteínas.
O estado catarinense é o maior produtor de carne suína e segundo maior produtor de carne de frango do Brasil. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
No acumulado do ano, Santa Catarina embarcou 492,6 mil toneladas de carne de frango, gerando receitas de US$ 829,3 milhões. Já com as exportações de 283 mil toneladas de carne suína, os catarinenses obtiveram um faturamento que passa de US$ 705 milhões.
"O setor produtivo supera os desafios e segue cumprindo sua missão de alimentar o mundo. Os números impactam também a economia catarinense, com a geração de emprego e renda ao longo de toda cadeia de produção", destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.
Diferenciais da produção catarinense
Um dos fatores mais importantes com relação ao status sanitário do estado é que Santa Catarina é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que demonstra um cuidado extremo com a sanidade animal e é algo extremamente valorizado pelos importadores de carne. Além disso, Santa Catarina, junto com o Rio Grande do Sul, é zona livre de peste suína clássica. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em parceria com a iniciativa privada e os produtores, mantém um rígido controle das fronteiras e do rebanho catarinense.
Melissa Cerozzi