25/04/2024 às 09h15min - Atualizada em 25/04/2024 às 09h15min

​Brasil projeta recorde na produção de açúcar apesar da redução na safra de cana-de-açúca

Primeira estimativa da Conab indica desafios e oportunidades para o setor sucroenergético na safra 2024/2025

- Da Redação, com Conab
Foto: reprodução
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (25) a primeira estimativa da safra de cana-de-açúcar 2024/2025, indicando que o Brasil deverá produzir 685,86 milhões de toneladas, uma redução de 3,8% em relação à safra anterior. Apesar dos desafios causados pelos baixos índices pluviométricos e altas temperaturas na Região Centro-Sul, que afetaram a produtividade, a área de colheita apresentou crescimento de 4,1%.

Apesar da redução na produção de cana-de-açúcar, a pesquisa da Conab aponta um aumento na produção de açúcar, estimada em 46,29 milhões de toneladas, um acréscimo de 1,3% em relação à safra anterior. Esse resultado representa um recorde na produção de açúcar no país, provocado por um mercado favorável, tornando a atual safra a maior da série histórica da Conab.

Por outro lado, a produção total de etanol, tanto a partir da cana-de-açúcar quanto do milho, deverá reduzir 4% em relação à safra anterior. O cenário favorece o mix de produção em detrimento do etanol, com previsão de aumento na produção de açúcar mesmo com uma menor produção da matéria-prima.

No mercado internacional, o Brasil se beneficia da queda na produção de açúcar da Índia, segundo maior produtor mundial, devido a condições climáticas adversas, o que pode resultar em importações por parte do país asiático. Enquanto isso, os preços mais competitivos do etanol em relação à gasolina em alguns estados brasileiros, como São Paulo, são observados, mas a redução na produção tende a diminuir a diferença para a gasolina.

 
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