09/04/2024 às 08h42min - Atualizada em 09/04/2024 às 08h42min

​Embarques de carne suína alcançam 91,9 mil toneladas em março

Queda de 14% é pontual e não impede crescimento anual das exportações do setor

- Da Redação, com ABPA
Foto: Divulgação Nelson Morés / Embrapa Suínos e Aves
As exportações brasileiras de carne suína atingiram 91,9 mil toneladas em março deste ano, conforme divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Embora esse número represente uma redução de 14% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram embarcadas 106,9 mil toneladas, o setor mantém uma tendência de crescimento anual.

A receita gerada por estes embarques durante o período totalizou US$ 192,8 milhões, apresentando uma queda de 22,5% em comparação com março de 2023, quando foram registrados US$ 248,9 milhões.

No acumulado do trimestre, as exportações de carne suína alcançaram 289,4 mil toneladas, marcando um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 274,8 mil toneladas. A receita acumulada no período foi de US$ 597,7 milhões, uma redução de 7,5% em relação aos três primeiros meses de 2023, que totalizaram US$ 646,3 milhões.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca que, apesar da queda pontual em março, os embarques totais do ano seguem em níveis acima do mesmo período do ano anterior. Isso sugere a manutenção de perspectivas positivas para o setor, especialmente com a consolidação de mercados recentemente abertos ou ampliados para o Brasil.

A China, principal destino das exportações de carne suína, importou 19,3 mil toneladas em março, uma redução de 46,8% em relação ao mesmo período de 2023. Em seguida, estão as Filipinas, com 14,6 mil toneladas (+54,8%), e Hong Kong, com 7,4 mil toneladas (-44%).

Entre os estados exportadores, Santa Catarina lidera com 53,9 mil toneladas embarcadas em março, seguido por Rio Grande do Sul, com 18,7 mil toneladas, e Paraná, com 10,2 mil toneladas.

Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, destaca o crescimento expressivo das vendas para mercados de alto valor agregado, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Filipinas. Ele ressalta a importância da diversificação dos destinos de exportação, especialmente em um momento em que a China reduz suas importações. Rua também antecipa um aumento significativo nas exportações para as Filipinas após o recente estabelecimento da acreditação do sistema brasileiro pelas autoridades desse país asiático.

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