02/02/2024 às 09h48min - Atualizada em 02/02/2024 às 09h48min

Produtores reforçam ofertas e pressionam preços do milho no Brasil

Mercado nacional enfrenta aumento nas fixações de venda do milho, influenciando as cotações para quedas

- Da Redação, com Safras & Mercado
Foto: Reprodução
O atual cenário no mercado brasileiro de milho sugere ainda mais pressão nas cotações do cereal conforme os produtores intensificam as fixações para a venda. A tendência é de um ritmo de comercialização mais lento, com os consumidores aguardando por preços mais baixos.

Internacionalmente, a Bolsa de Chicago reflete as perdas recentes e observa atentamente os resultados das vendas do 
milho norte-americano.

No Brasil, o milho manteve sua característica de preços variando para baixo durante a quarta-feira (1º). A calmaria nos negócios persiste, com a oferta abundante em diversas praças exercendo pressão sobre as cotações. No Porto de Santos, a saca variou entre R$ 60,00 e R$ 65,00 (CIF), enquanto o Porto de Paranaguá registrou cotação situada entre R$ 59,00 e R$ 64,00 a saca.

Em diferentes regiões do Brasil, as cotações seguiram a tendência de queda:
- Paraná: R$ 55,00/57,00 a saca em Cascavel.

- São Paulo: R$ 58,00/62,00 na Mogiana e R$ 64,00/65,00 a saca em Campinas CIF.

- Rio Grande do Sul: R$ 56,00/58,00 a saca em Erechim.

- Minas Gerais: R$ 58,50/60,00 a saca em Uberlândia.

- Goiás: R$ 54,00/57,00 a saca em Rio Verde – CIF.

- Mato Grosso: R$ 40,00/45,00 a saca em Rondonópolis.

Bolsa de Chicago
Contratos com vencimento em março de 2024 na Bolsa de Chicago operam a US$ 4,44 por bushel, indicando uma baixa de 0,94% em relação ao fechamento anterior.

A expectativa de uma oferta expressiva na América do Sul, a incerteza nas importações chinesas e o fortalecimento do dólar frente a outras moedas continuam a exercer pressão nas cotações.

Exportações
Investidores voltam suas atenções para o relatório semanal de exportações americanas de milho, agendado para às 10h30, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas projetam vendas entre 800 mil e 1,3 milhão de toneladas.

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