01/02/2024 às 09h22min - Atualizada em 01/02/2024 às 09h22min

StoneX estima colheita de 622,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar

De acordo com o relatório, o Centro-Sul enfrentou condições climáticas inconstantes no ano passado, influenciadas pelo fenômeno climático El Niño.

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: Reprodução

A StoneX estimou a produção de cana-de-açucar na próxima safra, referente ao preríodo 2024/25, em 622,1 milhões de toneladas. Um volume 5,4% abaixo do recorde de 650 milhões de toneladas preisto para a safra 2023/24. De acordo com o relatório, o Centro-Sul enfrentou condições climáticas inconstantes no ano passado, influenciadas pelo fenômeno climático El Niño. Embora o cenário tenha favorecido a safra 2023/24, há preocupações quanto ao desenvolvimento dos canaviais para o próximo ciclo, devido à irregularidade nas precipitações.

 

A consultoria destaca que o mix produtivo continuará favorecendo a produção de açúcar, representando 52% da cana processada. Esse aumento de 3 pontos percentuais em comparação com a safra corrente, 2023/24, resulta na estimativa de uma produção recorde de açúcar em 2024/25, atingindo 43,1 milhões de toneladas, um aumento de 1%.

 

A produção de etanol de cana, no entanto, está projetada em 24,5 milhões de metros cúbicos, refletindo uma redução de 10,4% em relação à safra anterior. O etanol hidratado deve registrar uma queda de 7,8%, enquanto o etanol anidro apresentará uma diminuição de 14,2%.

 

Por outro lado, a produção de etanol de milho está prevista para crescer 16,1%, atingindo 7,2 milhões de metros cúbicos. Com isso, a produção total de biocombustível (etanol de cana e de milho) alcançará 31,7 milhões de metros cúbicos, representando uma queda de 5,5% em relação a 2023/24.

 

A StoneX destaca que, se as estimativas se concretizarem, o etanol de milho terá uma participação de 22,7% no total, quatro pontos percentuais acima do projetado para a safra anterior.

 

A consultoria concluiu seu relatório abordando as projeções para o consumo de Ciclo Otto em 2024/25, estimando um crescimento de 1,5%, totalizando 44,5 milhões de metros cúbicos e renovando o recorde do setor. Além disso, destaca o aumento na competitividade do etanol em relação à gasolina, prevendo uma demanda por hidratado de 17,3 milhões de metros cúbicos, um aumento de 8,3% em relação à safra anterior.

 

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