Foto: Reprodução O mercado de açúcar cristal branco no estado de São Paulo enfrenta uma reviravolta significativa, com as vendas internas perdendo a vantagem para as exportações na última semana. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) atribuem essa mudança às altas internacionais do açúcar demerara, resultado do clima seco no Brasil e da queda na produtividade dos canaviais na Índia e Tailândia.
No período de 15 a 19 de janeiro, a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ ficou em R$ 144,51 por saca de 50 kg. Em contrapartida, as cotações do contrato nº 11 da ICE Futures, com vencimento em março de 2024, atingiram R$ 149,36 por saca. Esse cenário resultou em uma remuneração 3,36% maior para as vendas externas em comparação com as internas.
Para realizar esse cálculo, foram considerados US$ 68,45 por tonelada de fobização, US$ 129,24 por tonelada de prêmio de qualidade e a taxa de câmbio de R$ 4,9172 por dólar.
Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) atribuem essa mudança às altas internacionais do açúcar demerara, resultado do clima seco no Brasil e da queda na produtividade dos canaviais na Índia e Tailândia.
Esses números evidenciam a dinâmica complexa e a sensibilidade do mercado de açúcar às condições globais, destacando a influência direta do clima e da produção em diferentes partes do mundo.
A alta nos preços internacionais do açúcar demerara, agravada pelo clima seco no Brasil e desafios na produção de importantes países fornecedores, destaca a necessidade de acompanhamento constante por parte dos produtores e agentes do setor sucroalcooleiro.
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