18/01/2024 às 09h18min - Atualizada em 18/01/2024 às 09h18min

USDA revisa projeções e indica aumento nas exportações de carne bovina brasileira para 2024

Demanda global e declínio na produção interna impulsionam estimativa do Departamento de Agricultura dos EUA

- Da Redação, com CarneTec
Foto: Reprodução
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou suas projeções para as exportações de carne bovina brasileira em 2024, refletindo uma crescente demanda global por essa proteína. O relatório revisou a estimativa para 2,97 milhões de toneladas, um aumento em relação às 2,85 milhões previstas em outubro.

Segundo o USDA, Brasil e Austrália, como os maiores exportadores globais, serão os principais beneficiários dessa tendência, impulsionados pelo declínio na produção interna dos Estados Unidos. No entanto, o documento alerta que os embarques brasileiros podem ser limitados pelas cotas de importação de carne bovina estabelecidas pelos EUA, ao passo que a Austrália se beneficia de acordos comerciais favoráveis.

Enquanto a projeção para a produção de carne bovina brasileira em 2024 permanece inalterada, mantendo-se em 10,83 milhões de toneladas, outras categorias de carnes apresentam ajustes significativos.

Carne Suína
A produção de carne suína brasileira para 2024 sofreu uma redução, passando de 4,82 milhões de toneladas (estimadas em outubro) para 4,67 milhões de toneladas. O USDA atribui essa diminuição à queda na demanda da China, principal mercado consumidor do Brasil. As exportações totais de carne suína também foram revisadas para baixo, tendo sua previsão em 1,5 milhão de toneladas em 2024.

Carne de Frango
Embora a previsão para as exportações brasileiras de carne de frango seja de um novo recorde em 2024, a projeção do USDA foi ajustada para baixo passando de 5,02 milhões para 4,92 milhões de toneladas. O USDA aponta a demanda aquém do esperado em mercados cruciais, como Arábia Saudita, Coreia do Sul e Japão, como principal fator dessa revisão.

A previsão para a produção de carne de frango no Brasil permanece inalterada, mantendo-se robusta em 15,05 milhões de toneladas para o ano de 2024.

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