15/01/2024 às 09h24min - Atualizada em 15/01/2024 às 09h24min
Demanda impulsiona estabilidade nos preços da carne suína no inicio de 2024
Consumidores priorizam opções acessíveis, enquanto custos de nutrição animal geram preocupações para o primeiro bimestre
- Da Redação, com Safras & Mercado
Foto: Reprodução A semana transcorreu com preços inalterados tanto no quilo do suíno vivo quanto nos principais cortes de carne suína no atacado. Fernando Iglesias, analista de SAFRAS & Mercado, destaca que a manutenção dos preços foi constante ao longo da semana.
Segundo Iglesias, a expectativa para o primeiro bimestre é que a demanda favoreça produtos mais acessíveis, considerando despesas comuns ao período. "Os custos de nutrição animal também são uma preocupação para este primeiro semestre, avaliando questões inerentes ao abastecimento de milho nesta temporada," conclui.
Panorama de Preços
O levantamento de SAFRAS & Mercado revelou que a média de preços do quilo do suíno vivo no país manteve-se estável na semana, em R$ 6,23. As médias de preços dos cortes de pernil no atacado e da carcaça também permaneceram inalteradas.
A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo ficou em R$ 134. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,25 e, no interior do estado, em R$ 6,40.
Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 5,30 e, no interior catarinense, teve alta para R$ 6,35. No Paraná, o preço do quilo vivo continuou em R$ 6,45 no mercado livre e, na integração, em R$ 5,30.
No Mato Grosso do Sul, as cotações em Campo Grande e em Rondonópolis ficaram em R$ 6,30. Na integração, os preços permaneceram estáveis em R$ 5,30 e, em Goiânia, em R$ 6,90. No interior de Minas Gerais, os preços seguiram em R$ 7,20 e, no mercado independente, em R$ 7,30.
Exportações em Destaque
As exportações de carne suína "in natura" do Brasil renderam US$ 40,401 milhões em janeiro (4 dias úteis), com média diária de US$ 10,100 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 18,759 mil toneladas, com média diária de 4,689 mil toneladas.
O preço médio ficou em US$ 2.153,60. Em relação a janeiro de 2023, houve alta de 12,2% no valor médio diário, ganho de 29% na quantidade média diária e queda de 13% no preço médio, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
