05/01/2024 às 09h16min - Atualizada em 05/01/2024 às 09h16min

Produtores têm expectativa de aumento nos preços de soja

Apesar da queda, mercado de soja permanece instigante para produtores, com expectativa de recuperação dos preços; análise das cotações e perspectivas

- Da Redação, com Canal Rural
Fonte: Reprodução

Na quinta-feira, 4, os contratos da soja com entrega prevista para março encerram em baixa de 9,50 centavos, totalizando 0,74%, atingindo o valor de US$ 12,67 ½ por bushel, na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT)

 

No cenário Nacional, os preços da soja também registraram queda, acompanhando a retratação em Chicago, mesmo sem um impacto significativo do dólar. O mercado demonstrou baixos volumes de negociação, com os produtores se mantendo fora do mercado. Como resultado, as cotações permaneceram predominantemente nominais. 

 

Os vendedores têm a perspectiva de uma possível quebra forte na safra brasileira, o que alimenta a expectativa de um aumento nos preços. Confira as cotações da soja disponível em diferentes regiões:

 

Passo Fundo (RS): de R$ 137 para R$ 134

Região das Missões: de R$ 135 para R$ 132

Porto de Rio Grande: de R$ 143 para R$ 140

Cascavel (PR): de R$ 131 para R$ 133

Porto de Paranaguá (PR): manteve-se em R$ 141

Rondonópolis (MT): de R$ 128 para R$ 126

Dourados (MS): de R$ 125,50 para R$ 125

Rio Verde (GO): de R$ 124 para R$ 122

 

Em Chicago, o mercado enfrentou pressão devido à melhora das condições climáticas no Brasil, reduzindo as preocupações com a quebra na produção. As chuvas recentes deram a sensação de que as perdas de rendimento foram contidas, resultando em uma produção menor, porém ainda expressiva. 

 

Além disso, a expectativa de melhorias na produção de países como Argentina, Uruguai e Paraguai pode compensar uma eventual queda no Brasil. Nos EUA, a desaceleração das vendas torna o mercado norte-americano menos atrativo para os compradores chineses, que se voltam para o mercado sul-americano com contrações mais competitivas. 

 

Além disso, a expectativa de melhorias na produção de países como Argentina, Uruguai e Paraguai pode compensar uma eventual queda no Brasil. Nos EUA, a desaceleração das vendas torna o mercado norte-americano menos atrativo para os compradores chineses, que se voltam para o mercado sul-americano com cotações mais competitivas.
 

 

Futuros 

 

No fechamento dos contratos futuros, a posição de março apresentou baixa de 9,50 centavos ou 0,74% chegando a US$ 12,67 ½ por bushel, enquanto a posição de maio registrou queda de 8,50 centavos ou 0,66% cotada a US$ 12,76 ½ por bushel.

 

Nos subprodutos, a posição de março do farelo caiu 1,10% a US$376,20 por tonelada, e o óleo, com o vencimento em março, fechou a 48,16 centavos de dólar, com baixa de 0,90%. O dólar comercial encerrou em queda de 0,17% negociando a R$ 4,9063 para venda e R$ 4,9043 para compra, com variação entre a mínima de R$ 4,9037 e a máxima de R$ 4,9357 durante o dia.


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