03/01/2024 às 09h16min - Atualizada em 03/01/2024 às 09h16min

Preços da soja sofrem queda no Brasil e mercado internacional

Mercado brasileiro registra retração nos preços mesmo com alta do dólar; chuvas no Brasil e oscilações no mercado internacional influenciam

- Da Redação, com Canal Rural e Safras & Mercado
Foto: Reprodução
O mercado brasileiro de soja iniciou o ano de 2024 com movimentos retraídos, seguindo a tendência de forte queda em Chicago. Mesmo com a alta do dólar, os preços no Brasil também apresentaram recuo, indicando uma ausência significativa de movimentações comerciais por parte dos produtores.

Analistas da Safras & Mercado apontam que muitos dos preços atuais são nominais, devido à relutância dos produtores em realizar negócios neste momento. Em Passo Fundo (RS), o valor sai de R$ 139 para R$ 137 por saca (60 kg); em Missões: de R$ 138 para R$ 135 por saca; em Porto de Rio Grande: de R$ 145 para R$ 143 por saca; em Cascavel (PR): de R$ 132 para R$ 130 por saca; em Paranaguá (PR): de R$ 142 para R$ 140 por saca; em Rondonópolis (MT): de R$ 130 para R$ 128 por saca; em Dourados (MS): permanece em R$ 126 por saca; e em Rio Verde (GO): de R$ 127 para R$ 125 por saca.

No mercado internacional, os contratos futuros de soja em Chicago (CBOT) fecharam com preços mais baixos, influenciados pelo retorno das chuvas no Brasil e previsões de mais precipitações. Além disso, a queda do petróleo e a valorização do dólar frente a outras moedas contribuíram para esse cenário desfavorável.

As chuvas esperadas, sobretudo nas regiões central e norte do Brasil (com menos intensidade no Sul), apontam para uma estabilização das perdas de produtividade.

Os fechamentos dos contratos de soja e seus subprodutos foram os seguintes: 

- Contrato de soja em grão com entrega em março fechou com baixa de 24,50 centavos ou 1,88% a US$ 12,73 1/2 por bushel.
- Posição maio teve cotação de US$ 12,81 por bushel, com perda de 26,25 centavos ou 2%.
- Contrato de farelo em março encerrou com baixa de US$ 6,50 ou 1,68% a US$ 379,50 por tonelada.
- Contratos de óleo com vencimento em março fecharam a 48,29 centavos de dólar, com alta de 0,11 centavo ou 0,22%.

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