O ano de 2023 teve um início marcado por preços firmes do milho, impulsionados pelo estoque de passagem reduzido e pelas preocupações climáticas no Sul do país, que já afetavam a primeira safra do cereal.
Apesar do cultivo mais tardio na segunda safra, os pesquisadores do Cepea indicam que as condições climáticas favoreceram o desenvolvimento das lavouras, resultando em uma oferta recorde ao longo do ano-safra. De abril a junho, conforme apontado pelo levantamento do Cepea, os preços apresentaram uma queda acentuada, mantendo-se estáveis no trimestre seguinte.
Somente a partir de setembro, com o rápido ritmo das exportações e a preocupação dos agentes em relação à safra de 2024, os preços do milho reagiram, recuperando parte das perdas acumuladas ao longo do ano.