14/12/2023 às 10h35min - Atualizada em 14/12/2023 às 10h50min

Coamo anuncia investimentos de R$ 3,5 bilhões entre 2024 e 2026

POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo, 14 - A Coamo, uma das maiores cooperativas agroindustriais do País, com sede em Campo Mourão (PR), vai investir R$ 3,5 bilhões entre 2024 e 2026, de acordo com comunicado divulgado na quarta-feira, 13, pela instituição. Os recursos serão aplicados na estrutura de recebimento e armazenagem da produção dos cooperados em 80 unidades da área de ação da cooperativa nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

O investimento foi aprovado nesta quarta-feira durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com a participação de centenas de cooperados. "Vamos iniciar um novo ciclo no crescimento", disse o presidente executivo da Coamo, Airton Galinari. "Os investimentos são necessários para organizar e dimensionar o que precisamos realizar nos próximos três anos para oferecer as melhores condições de atendimento aos cooperados", completou.

Com o investimento, a Coamo espera ampliar e modernizar suas estruturas portuárias e de recebimento, beneficiamento, secagem e armazenagem de produtos agrícolas, além da distribuição de insumos, produção de sementes e de escritórios administrativos. Segundo a empresa, o objetivo é incrementar a verticalização para agregar valor às atividades dos mais de 31 mil produtores associados.

A Coamo também vai construir um novo entreposto em Campina da Lagoa (PR) e três novas unidades de recebimento nas regiões de Amambai, Dourados/Ponta Porã, e em Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul.

Além disso, R$ 1,67 bilhão será destinado à construção de uma unidade industrial de etanol de milho em Campo Mourão (PR) com capacidade de processamento de 1.700 toneladas de milho por dia, contemplando o sistema de cogeração de 30 MW (megawatt).

"A indústria de etanol de milho é um sonho antigo, fizemos vários estudos de viabilidade para verticalizar a produção do milho sempre pensando em remunerar melhor os nossos cooperados", disse Galinari.

Segundo o presidente, a Coamo vai consumir 20% de todo o milho recebido pela cooperativa, "pois nem todo o cereal é para a indústria e nem todo é grão, por isso dividimos de forma equilibrada para dar melhor resultado ao cooperado."


Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
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