07/11/2023 às 15h23min - Atualizada em 07/11/2023 às 15h35min
Elanco eleva prejuízo líquido para US$ 1,096 bilhão no 3º trimestre
POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO
São Paulo, 7 - A Elanco Animal Health registrou prejuízo líquido de US$ 1,096 bilhão no terceiro trimestre deste ano, ante prejuízo de US$ 65 milhões em igual período do ano passado. O resultado é equivalente a perdas de US$ 2,22 por ação ou de ganhos de US$ 0,18 por ação em termos ajustados.
A receita subiu 4% na mesma base comparativa, de US$ 1,026 bilhão no terceiro trimestre de 2022 para US$ 1,068 bilhão, superando a estimativa média de Wall Street de US$ 1,04 bilhão, de acordo com o FactSet.
A empresa disse que teve um terceiro trimestre considerado forte no setor de saúde animal e no negócio de animais de fazenda, com crescimento de receita, Ebitda ajustado e lucro por ação ajustado. O avanço da receita é atribuído à inovação, estabilização dos volumes, crescimento de preços e condições de mercado melhores na Europa, disse a Elanco.
"Em moeda constante, a saúde de animal cresceu 6% e o negócio de animais de fazenda cresceu 4%, com a nossa execução global diferenciada, alavancagem estratégica de nosso portfólio diversificado e nossas capacidades e liderança aprimoradas", disse Jeff Simmons, presidente e CEO da Elanco.
A Elanco informou, ainda, que as despesas operacionais totais foram de US$ 399 milhões ante US$ 376 milhões no terceiro trimestre de 2022. Além disso, os custos com marketing e vendas foram de US$ 313 milhões ante US$ 298 milhões no período equivalente do ano passado, que foram parcialmente compensados pelo efeito favorável das taxas de câmbio, disse a empresa. Já os gastos com pesquisa e desenvolvimento aumentaram 10% para US$ 86 milhões, "principalmente devido a despesas mais elevadas com funcionários e custos de projetos, além dos efeitos desfavoráveis do Euro fortalecido", acrescentou.
Para o acumulado do ano fiscal de 2023, a Elanco estimou vendas entre US$ 4,36 bilhões a US$ 4,4 bilhões, ante previsão de agosto de US$ 4,350 bilhões a US$ 4,410 bilhões, ou perdas entre US$ 2,37 e US$ 2,43 por ação. O prejuízo líquido deve ficar entre US$ 1,174 bilhão a US$ 1,204 bilhão, a orientação de agosto indicava perda de US$ 127 milhões até US$ 170 milhões. A estimativa para o lucro, em uma base ajustada, é de US$ 0,88 a US$ 0,94 por ação, ante previsão anterior de US$ 0,80 a US$ 0,89 por ação, e Ebitda ajustado entre US$ 965 milhões a US$ 1 bilhão.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO