O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, atribuiu a um "mal-entendido" o envolvimento do seu nome em supostas irregularidades envolvendo o contrato do Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos para a compra da vacina indiana Covaxin.
Em depoimento à CPI da Covid, ele disse que seu nome só foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro porque o deputado Luis Miranda (DEM-DF), que levou a denúncia ao Planalto, mostrou uma foto de Barros em uma reportagem antiga.
A matéria citava o processo em que Barros é acusado de desvios na época em que era ministro da Saúde, no governo do ex-presidente Michel Temer. Ele é investigado junto com o empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa.
"O presidente Bolsonaro sabe que o caso da Global [outra empresa dos donos da Precisa] está com a minha participação, eu respondo a um processo no qual demonstrarei minha inocência", disse Barros à CPI. "Por que Bolsonaro citou o nome Ricardo Barros? Porque eles [irmãos Miranda] levaram uma matéria com meu nome; é óbvio o mal-entendido", completou.